Minha história. Nada de diferente. Não poderia ser quando vi havia caído novamente da minha razão. Quando o vi nada de novo aconteceu. Quando o conheci foi diferente.
Meus livros, meus cadernos, o que havia escrito até agora nada fazia sentido depois de um sorriso. Numa tarde, num fim de tarde, não importa. O sol já batia dentro da biblioteca. Estava cansada, me entregando aos meus sonhos. " Oi, já vão fechar a biblioteca..." Não eu para disfarçar meu susto. Fiquei encarando aquela pessoa esperando me situar no mundo que antes era de sonho. Por algum motivo me desorientei mais. " Você tá bem?" Falava isso com um discreto sorriso no rosto. Respondi positivamente e me arrumei para levantar. Naquele dia havia me excedido. Levava para casa um grande número de livros. Ele continuava me olhando, não entendia mas também não me incomodava. Virei para ele e agradeci por me acordar.
- De nada - me disse isso e depois se apressou para pegar um livro para levar.
- Só vou levar este quer ajuda com os outros?
Hipnotizada pelo entusiasmo daquela pessoa respondi automaticamente:
- Quero.
Veio então ao meu lado da mesa. A sombra dele bloqueou a luz que antes me iluminava. Não via seu rosto. Só vulto e o ato de gentileza. Foi ao meu lado. Por todo o caminho até aquele momento foi silencioso. A lua já estava cheia de si no céu. Eu a observando no seu palco não tinha visto antes que ele apresentava o mesmo apreço. Quanto notei estava estava fitando meu companheiro depois de um tempo senti um pouco de inveja da lua. Mas como se ele tivesse sentido minha fraqueza seu voltou para mim lentamente. Sorriu. Com a máxima satisfação. Despenquei num abismo que parecia não ter volta, não ter fundo mas infinitamente iluminado pela luz do luar. Disse "linda né?".
- É sim. Você sempre observa? - Perguntei meio encabulada, até mesmo atordoada com o que acabava de sentir. Ele parou. A noite estava gelada. Ele disse:
- Observo a muito tempo... - não tinha entendido a pausa - ...mas não era a lua.
Nesse momento lembrei não sei por que. Já tinha visto ele muitas vezes. Na biblioteca, mas muito entretida nas minhas histórias nunca o havia notado.
- Você. - deu uma pausa - Você já percebeu as caras que faz enquanto lê? - Então ele riu e me olhou com carinho - Me apaixonei.
- Também - como o "quero" de outrora saiu subitamente sem meu coração me perguntar.
O silêncio voltou, ele voltou a andar. Caminhamos juntos novamente. Como se não houvesse mais nada a ser dito.
Nada diferente. Esse foi o nosso início. De mim e dele juntos.
- Você sabe russo?
- Não, por que?
- Acho que o livro que você pegou então não vai ser se muita serventia, né?
3 comentários:
Q BUNITINHOOO...mas acho q vc comeu algumas letras e palavras...foi antes do almoço q vc postou issu neh???
Foi não... Foi numa manhã que resolvi fazer. ^^" Ah! Obrigado por comentar em todos os meus 4 blogs! =D
Jujuba!
Vc tem talento mesmo >.<!
Escreva mais "one-shot stories" como essa mais vezes,onegai!
Mts mangakas de shoujo podiam pedir consultoria pra vc,eu acho u.u .
Omedetou ^.~v
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